
A linha Motorola Razr passou por uma transformação radical ao longo dos anos. De um celular flip ultrafino e icônico, evoluiu para se tornar o principal modelo dobrável da marca. Tive recentemente a oportunidade de testar o Motorola Razr (2025), e após a experiência, comecei a considerar abandonar meu smartphone convencional por esse dobrável inovador.
O novo Razr segue praticamente o mesmo design do Razr Plus de 2024. As dimensões permanecem idênticas: 73,99 x 88,08 x 15,85 mm, com um peso aproximado de 188 gramas.
A primeira grande novidade visual está nas novas cores aprovadas pela Pantone. As quatro opções trazem um visual ousado e estiloso ao aparelho. O modelo que recebi para avaliação veio na cor “Spring Bud”, um tom esverdeado que lembra sorvete de menta. Na parte traseira, o acabamento com inspiração em náilon é tão macio que cheguei a pensar que era tecido de verdade.
Outra mudança importante, embora mais sutil, está na dobradiça reforçada com titânio. Essa melhoria proporciona uma sensação de maior solidez ao manusear o aparelho. A metade superior do celular permanece firme ao ser aberta, e o ato de fechá-lo produz um som característico, firme e bastante satisfatório.
No que diz respeito à tela, o Razr (2025) mantém os mesmos painéis do Razr Plus. A tela principal é uma pOLED de 6,9 polegadas com resolução Full HD+ (2.640 x 1.080 pixels) e taxa de atualização de até 120Hz. Já a tela externa, também pOLED, possui 3,6 polegadas, resolução de 1.056 x 1.056 pixels e taxa de atualização máxima de 90Hz.
A qualidade de imagem impressiona e proporciona uma experiência visual envolvente. Durante os testes, assisti à série Ozark na Netflix para verificar o desempenho do painel interno. O que mais me chamou atenção foi a capacidade da tela em reproduzir nuances de luz e os detalhes mais sutis das cenas, o que aumenta significativamente a imersão. Além disso, os alto-falantes com suporte ao Dolby Atmos garantem um áudio potente e de alta qualidade.
Com esses recursos e acabamento refinado, o Motorola Razr (2025), que custa em torno de US$ 700, se posiciona como uma opção extremamente competitiva — e, em muitos aspectos, superior a modelos topo de linha que custam centenas de dólares a mais.